Estes princípios oferecem um caminho para o bom relacionamento entre líder e liderado e, consequentemente, para a excelência nos resultados.

1- suspender todo tipo de julgamento

Busque em sua memória a última vez em que se sentiu julgado. Que emoções você experimentou? Que pensamentos vieram em sua mente?

Temos uma tendência a rotular as pessoas conforme seu comportamento, o que cria grandes problemas de relacionamento. Um bom líder sabe que as pessoas não são suas ações e, por isso, não omite juízo de valor e ajuda seus liderados a trabalhar os pontos de melhoria.

Para tanto, o segundo princípio mostra-se essencial.

2 – ouvir na essência

Ouvir é uma das habilidades mais importantes que um líder deve desenvolver. Estamos acostumados a ouvir apenas o que nos interessa ou interpretar o que ouvimos conforme nossa percepção da realidade.

Ouvir na essência é uma disposição interna de nos desligarmos de nós, da nossa história e das nossas crenças e nos conectarmos profundamente com o outro, entrando em seu mundo e, por alguns instantes, perceber o mundo pelos seus sentidos. Isso gera rapport, ou seja, uma conexão ou sintonia entre líder e liderado que faz aumentar a confiança e o compromisso, permitindo o desenvolvimento de um bom trabalho.

Além disso, essa atitude do líder gera no liderado a sensação de que é notado, reconhecido e amado. Alguma vez você cumprimentou alguém e teve a nítida impressão de que a pessoa nem notou sua presença? Que sensação mais desagradável!

Um dos grandes desafios do líder é fazer com que cada membro de sua equipe sinta-se efetivamente parte da equipe, ou seja, que sua contribuição é fundamental para que a empresa cumpra com sua missão.

Numa edição do Guia das Melhores Empresas para Você Trabalhar, publicado anualmente pela Revista Você S.A., 136.381 pessoas responderam à pesquisa e 51% delas disseram que o melhor lugar para trabalhar é aquele onde conseguem perceber o valor da sua contribuição.

3 – aceitar que os erros fazem parte do aprendizado

Finalmente, todo ser humano tem o direito de errar, o que não significa permissividade ou negligência. Permitir-se errar implica em entender que o erro acontece na busca do acerto. Olhar para o erro como uma oportunidade para o acerto, permite o desenvolvimento de estratégias para evitar erros futuros e o aprimoramento do trabalho.

Daí a função do líder em acompanhar e oferecer feedback constantemente, sem julgamento.

Incorporar tais princípios de modo a favorecer a condução de uma equipe de alto desempenho depende da capacidade do líder para desenvolver uma visão sistêmica do ser humano, considerando que pessoas são diferentes e possuem necessidades diferentes. Faz-se necessário que o líder seja bastante flexível e busque conhecer cada um de seus liderados e suas principais motivações. Para isso, utilizar ferramentas como avaliações de perfil comportamental, poderá ser de grande valia pois o ajudará a conhecer as particularidades de cada um!

Saiba mais sobre perfil comportamental em: https://fabianesousa.com.br/para-sua-carreira/