O que eu amo fazer!
Confesso ser prazeroso demais conduzir um programa de desenvolvimento pessoal, por isso, quero compartilhar um pouco de como esse processo facilita transformações significativas na vida das pessoas que se permitem.
Tudo começa quando ocorre o reconhecimento de que algo não está legal, de que, sem saber como, entramos em uma armadilha por meio de condicionamentos, comportamentos e crenças limitantes, geradoras de auto sabotagem que impedem a autorrealização e a felicidade.
Através de diversas técnicas e ferramentas, ajudo as pessoas a fazerem uma análise da sua vida, verificando seu nível de satisfação relacionado à diversos aspectos: intelectual, profissional, relacionamentos, vida financeira, espiritual e social, e a identificar seus pontos fortes que poderão ser ainda melhorados, e, principalmente, os pontos que merecem maior atenção, que se reduzidos ou eliminados, vão gerar um novo padrão de satisfação pessoal e alegria de viver.
Assim, mensurando a percepção e a descrevendo, cada um define o que precisa desenvolver para ser mais realizado em sua vida.
Existem duas possibilidades a partir dessa constatação: A primeira e mais cômoda é não fazer nada e continuar a encontrar justificativas para permanecer do jeito está. Encontramos aí, pessoas conformadas com sua infelicidade, dando desculpas para não mudar, nem fazer nada para vencer os geradores dessas frustrações. Relaciono agora, algumas dessas circunstâncias:
- Fazer-se de vítima: lamentar a sua má sorte, repetir que a vida foi e é difícil, ninguém ajuda, sendo mais fácil receber atenção e restos de compaixão do que fazer algo por si próprio.
- Ter Preguiça: trabalhar dá trabalho, é necessário acordar cedo para estudar ou ir trabalhar, mas o conforto da cama e o hábito de nada fazer é mais forte do que a motivação para ser alguém ou fazer algo em benefício próprio.
- Ser Revoltado: culpar o mundo e a todos pelo seu insucesso ou fracasso, acreditar que merece e ficar esperando ser convidado e reconhecido sem nada fazer para isso acontecer.
- Ser Pessimistas: acreditar que nada vai dar certo, que por mais que faça não vai ser o suficiente, que está fadado ao insucesso e se alguma coisa der certo, irá se boicotar para que a profecia do “nada vai dar certo comigo” efetivamente se cumpra.
Além dessas, há outras circunstâncias geradas pelas frustrações da própria vida, dos traumas, das experiencias negativas ou até por inveja de pessoas brilhantes com quem convive.
As pessoas que pensam e agem dessa maneira não são culpadas por serem assim. A própria vida, por meio de pais, professores, ídolos, avós, irmãos mais velhos e etc, as criticaram ou as desestimularam com comentários ásperos, exagerados ou uma acentuada expectativa para acertar sempre, mesmo não tendo recursos e nem experiência para isso acontecer. É o caso de pais que afirmam para os seus filhos: – “Você não serve para nada”, ou “Você me envergonha, veja fulano como faz as coisas certas”, ou “Você é um burro mesmo! Não aprende nada, por mais que te ensinam”.
Essa é uma pequena parte da história de cada um e talvez até você pode, mesmo inconsciente carregar algum desses percalços do seu passado, gerando algum tipo de medo ou frustração.
A ótima notícia é que cada um pode reescrever a sua própria história. Não podemos voltar e mudar o nosso passado, mas redirecionar o nosso presente para que o futuro seja diferente.
Quando descobrimos que temos a capacidade de mudar, tudo começa a fazer sentido, pois não precisamos ficar ancorados no passado. Compreender o passado, perdoar a si mesmo e aos outros pelo que nos fizeram (mesmo inconscientemente), é um excelente começo.
A partir daí, estas são algumas das atitudes que costumo ver nos meus clientes:
- Não ter medo de realizar alguma coisa importante, e se errar, aprender com os erros e utilizá-los para um aperfeiçoamento contínuo;
- Reconhecer os acertos, analisar o que foi feito, quais atitudes tomadas, quais as escolhas feitas para gerar esse sucesso e aperfeiçoar ainda mais o processo;
- Definir o que deseja nessa nova configuração, ou seja, preencher o antigo vazio com novas metas, que levam à satisfação nas áreas defasadas no diagnóstico inicial;
- Reconhecer a importância da autoestima como um dos principais recursos para ser o protagonista da sua própria história, fazer o que precisa ser feito, da maneira como deseja e no tempo previsto;
- Fazer escolhas baseadas nesse novo pensar, nessas novas crenças, nesse novo perfil estratégico;
- Definir claramente os valores pelos quais pretende viver, e agir em conformidade com eles, fazendo escolhas e tomando decisões que apontam a direção certa;
- Falar sempre com assertividade, dizendo o que precisa ser dito, mantendo o controle e a calma, controlando suas emoções e tendo o discernimento para ser justo;
- Fazer uso contínuo da gratidão;
- Não esperar que as pessoas façam o que ele pode e deve fazer por si mesmo.
Algo que me fascina, é sentir-me útil, ajudar as pessoas no seu processo de autoconhecimento, descobrir a imensa possibilidade que cada um tem dentro de si para fazer as mudanças necessárias e criar possibilidades para transformar suas vidas.
Por isso eu agradeço após cada sessão: “Sou feliz e grata por poder fazer o que amo”.
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